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Viajando com moto de baixa cilindrada

  • Foto do escritor: Johnny Rider
    Johnny Rider
  • 1 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Inúmeras vezes, conversando com amigos sobre lugares interessantes pra conhecer, e viagens de moto; ouvi a frase: "será que a minha moto chega lá?".

Claro que chega! toda moto vai a qualquer lugar! A diferença está no planejamento do roteiro, já que as características da moto, o conforto e a autonomia influenciam diretamente no tempo gasto para fazer o percurso. E isto está diretamente ligado à satisfação do motociclista! Senão, a aventura prazerosa, se torna uma odisseia traumatizante.

A bagagem deve bem elaborada. Apenas o essencial: o mínimo possível, com o máximo de utilidade; seja pra um "bate e volta" ou uma viagem mais demorada. Independente de estar com garupa ou não, recomendo o uso de bauleto traseiro (e laterais, caso necessário). Ambos removíveis. Caso viaje sozinho e a moto não possua estes acessórios, pode-se fazer o uso de "aranhas" elásticas para fixar a bagagem no assento do garupa, pois a mochila aumenta o desconforto. Se for necessária a mochila, deixe pra colocar nela o material mais leve, e considere a fadiga lombar na programação das paradas pra descanso.

Lembre-se: é um passeio! Você não está de mudança!

Necessário. Somente o necessário. O extraordinário, é demais!"

Também é fundamental conhecer o trajeto e definir os pontos de parada.

Nesta programação, as variáveis são: distância, velocidade de cruzeiro, autonomia da moto (quanto ela percorre com um tanque de combustível) e a variável física "índice de bundometria" (quanto o seu traseiro vai aguentar ficar em cima da moto rsrsrs). Este último é pessoal e cada um tem o seu. Lembre-se da garupa nesse aspecto... Isso pode fazer a diferença na viagem rsrsrs...

Uma boa ferramenta para determinar as distâncias e paradas é o Google.

Pelo computador, você visualiza os lugares, postos, restaurantes, pousadas, etc. Também tem acesso às distâncias e pode programar as paradas onde deseja, e depois enviar para o celular (que pode servir de GPS).

A velocidade de cruzeiro deve estar de acordo com a moto (no caso das 125-150cc, em torno de 90-100 km/h). Mesmo que a moto consiga atingir velocidades um pouco superiores, deixe para usar esse "fôlego" em uma situação de ultrapassagem ou de necessidade. Andar com a moto no limite, além de forçar a máquina (podendo gerar problemas de aquecimento e alto consumo de combustível), te coloca em risco (baixa estabilidade, dificuldade de frenagem e "falta de motor" pra situações que demandem mais potência). Seja prudente e coerente. Lembre-se: a viagem é pra curtir. Então, pilote para chegar bem e aproveitar ao máximo.

Nunca use toda a capacidade do tanque de uma vez, para evitar surpresas, como postos desativados ou combustível adulterado. Independente da moto, essa dica é importante em nosso país. Estipule as paradas pra abastecimento conforme a proporção que você jugar adequada (conforme o consumo da moto), visando o seguinte ponto: se entrar combustível ruim, não será um tanque cheio, e sim, apenas uma fração.

Lembre-se: quando fizer uma viagem à bordo de uma moto de baixa cilindrada (que foi desenvolvida para uso urbano e preza pela economia de combustível e agilidade no trânsito), o principal ajuste a se fazer é a mente do piloto, substituindo a pressa de chegar pelo prazer de viajar.

"não há limitações de trajeto para nenhuma moto, desde que sejam respeitados os seus limites e características."

Boas viagens!

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© 2016 por Johnny Rider

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